Dalvan Miotto
07/11/2014
Mestre
Dalvan Miotto
06/11/2014
Borboleta
Lamartine
28/10/2014
Mariposa
Ó tu do meu amor fiel traslado
Mariposa entre as chamas consumida,
Pois se à força do ardor perdes a vida,
A violência do fogo me há prostrado.
Tu de amante o teu fim hás encontrado,
Essa flama girando apetecida;
Eu girando uma penha endurecida,
No fogo que exalou, morro abrasado.
Ambos de firmes anelando chamas,
Tu a vida deixas, eu a morte imploro
Nas constâncias iguais, iguais nas chamas.
Mas ai! que a diferença entre nós choro,
Pois acabando tu ao fogo, que amas,
Eu morro, sem chegar à luz, que adoro.
Gregório de Matos
Sympetrum striolatum
Esta libélula chama-se Sympetrum striolatum e é uma fêmea. Não sei se será sempre a mesma pois voavam duas uma perto da outra. Pousavam aqui e ali e eu ia fotografando. Até que uma demorou mais tempo e ia-me sobrevoando, não se afastando muito. Pousou num ramito. Aos poucos aproximei o meu dedo dela. E, como acontece com as borboletas, foi colocando a patita uma a uma como esperando alguma reação negativa da minha parte. Ganhou confiança e subiu. Esteve bastante tempo no meu dedo. Depois das fotos tiradas voltei a colocá-la no sítio onde estava e, pela 1ª vez, tive uma libélula fazendo parte de mim.
17/10/2014
Papilio machaon
Já há muito tempo que não o fazia. Hoje subi bem lá no alto do pinhal. Senti o teu toque quando lá cheguei. Ficaste ali à minha frente, poisada, como esperando da minha parte uma reação. Baixei-me e não te mexeste. Estendi-te o meu dedo e tu tateaste-o como não sabendo das minhas intenções.
Olhaste para mim e colocaste uma pata. Depois outra e mais outra. Levantei-te! O vento soprava forte mas sentiste-te segura ali no meu dedo. Olhámos em redor como guardando aquele momento como se fosse único. Virei-te e olhos nos olhos fitámo-nos por largos instantes.
Depois docemente depositei-te no mesmo local onde pouco antes tinhas subido. Ficaste ali ainda mais uns instantes como se esse momento fosse imensurável.
Abriste as tuas longas asas e voaste rumo ao céu infinito.
Desci o pinhal e foi como se revivesse de novo. Continuo em paz comigo mesmo!
Olhaste para mim e colocaste uma pata. Depois outra e mais outra. Levantei-te! O vento soprava forte mas sentiste-te segura ali no meu dedo. Olhámos em redor como guardando aquele momento como se fosse único. Virei-te e olhos nos olhos fitámo-nos por largos instantes.
Depois docemente depositei-te no mesmo local onde pouco antes tinhas subido. Ficaste ali ainda mais uns instantes como se esse momento fosse imensurável.
Abriste as tuas longas asas e voaste rumo ao céu infinito.
Desci o pinhal e foi como se revivesse de novo. Continuo em paz comigo mesmo!
Metamorfoses
Rubem Alves
15/10/2014
16/09/2014
Mosca
RafaelSouzahn
13/08/2014
01/08/2014
Cavalo
nem do galope de cavalos no teu sangue.
Do teu mistério
(da dor do amor do sonho)
não saberei,
só saberei de paz
e das searas de nuvens que apascento..."
Carminha Barreto Campello
31/07/2014
14/07/2014
08/07/2014
01/07/2014
30/05/2014
29/05/2014
Observando...
Maria Helena Clode
Lama e Estrelas
um viu a lama, o outro as estrelas."
Santo Agostinho
O Silêncio e a Virtude
Mark Twain
Carpobrotus edulis
Sthendal
... E a Abelha
DOUGLAS FORT
Spartium junceum
Khalil Gibran
Thymelicus acteon
Séneca
Bidens aurea
René Descartes
Pé de Maracujá
Ernesto Lara Filho
Doce o Tempo
onde escorrem poemas
na liquidez das tintas
de tantas flores imaginadas...
é calma esta violência madura
feita de frutos e de lágrimas
abraçada
por não sei que brisa
carinhosa...
e há um piano irreverente
cheio de dissonâncias agrestes
que faz dançar as folhas dos plátanos
no húmido verde
vegetal...
escrevo então um poema solto
que cresce devagar
debaixo do sol oculto
do poente da vida...
firme e resoluto..."
r.r.
A Abelha e a Alma
Victor Hugo
18/05/2014
Orquídea
Uma orquídea por um desalento
Uma abóbora por um detalhe
Um silêncio por qualquer silêncio.
E se no silêncio olho a orquídea
A orquídea é o meu silêncio.
Linda
ML
15/05/2014
11/05/2014
10/05/2014
02/05/2014
Subscrever:
Mensagens (Atom)